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ANTÔNIO GALVÃO
De Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, economista-poeta,
assessor parlamentar CMBH, publicações: Poesia & Afeto,
Poesia & Amor, Porsa , Crônica & Afeto, fanpage: poesia & Afetii e facebook: Antonio Galvão.
MELLO, Regina. Entre o Samba e o Tango. Organização: Regina Mello e Olga Valeska. Belo Horizonte, MG: Munap e Arquimedes, 2018. 160 p. 15 x 21 cm. Diagramação e arte final: Eugênio Daniel Venâncio. Fotos: Israrel Ferreira. Produção Museu Nacional de Poesia. ISBN 978-85-89667-57-9
Ex. bibl. Antonio Miranda, enviado por Regina Mello.
Alma viva, samba e tango
Trago na Alma / Palavras inaudíveis
Sentimento intraduzível / Sombras iluminadas /
Fragmentos do Mistério
Amores inconfessáveis
Recônditos efervescentes
Mergulho abissal / Carrego no Espírito
A saudade da reencarnação
O desejo de pacificar / As teimosias irracionais /
A oração fervorosa
Reconciliada na fé
Trago na Alma / A comunhão do
Amor / Trago o som / Dos atabaques
E pandeiro / Batucando no coração
Eu sou do samba / Primazia da Alma
Brasileira / E sinto a beleza das
Canções do tango / A Maestria de Gardel
E os passos mágicos / Das bailarinas das
Noites de Buenos Aires / Viva o samba
E viva o Tango
@Poesia: O Poeta e o Pandeirista
São dois artistas / Que vivem no mesmo barracão /
Na Alma poética
Nasceram para / Dar e receber /
Musicalidade e arte /
Nasceram e cresceram / Para tocar e /
Compor versos
São amigos da alegria/Escolheram a felicidade /
Em meio ao turbilhão da
Vida / Na inquietação urbana
Cantar, declamar e batucar / São compassos da
felicidade /
O poeta recita o samba / O pandeirista bate no
Batuque do coração
É tempo de carnaval / Subir Bahia e descer Floresta
Com os blocos e / Tocar em Santa Luizia /
Na pracinha do Bar do Gaiola
Vem comigo! / E espanta esta tristeza
E vamos sacudir nossa / Tenra felicidade!
Lembre se a vida flui/ O tempo escorrer
E o samba nunca para!
CENA poética 8 , incluindo contos. Editor: Rogério Salgado. Belo horizonte, MG: RS Edições & Baroni Edições, 2022. 200 p.
14 x 21 cm Ex. bibl. Antoni Miranda
Saudade do invisível
Sinto saudades
Daquilo que não vi,
Daquilo que não viverei
Não ouvirei
Não tocarei.
Tenho tantas saudades perambulantes!
São infundadas,
São saudades abismais
São saudades introspectivas
Indescritíveis
Fundadas no lugar profundo
Saudades subterrâneas
Saudades no inconsciente
Saudade no infinito
Tenho tanta saudade daquilo que ainda não nasceu
Talvez encontre antes de morrer.
No silêncio de minha alma em comunhão
Essa saudade indizível.
*
Pagina amplia e republicada em outubro de 2022
*
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Página publicada em fevereiro de 2021
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